A categoria decidiu em assembleia geral realizada no dia 30/06 na sede do SIMEPI, pela continuação da paralisação dos 15 planos de saúde.

Essa será a sétima paralisação realizada somente esse ano, totalizando 93 dias com os atendimentos eletivos suspensos aos planos Assefaz, Camed, Cape Saúde, Cassi, Casembrapa, Correios Saúde, Conab, Embratel, Fachesf, Fundabem, Fassincra, Geap, Plan Assiste e Unafisco e IPMT/PLANTE.

No período de 9/07 a 27/07 serão suspensas as consultas, exames e cirurgias previamente agendadas, ficando resguardados apenas os atendimentos nos casos de urgência e emergência.  O Sindicato tenta uma negociação com os referidos planos desde agosto de 2014.
 
Os médicos reivindicam a implantação da lei da contratualização, o que engloba os reajustes de acordo com a tabela da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos -CBHPM (atualizada e sem deflator) e assinatura de contrato de prestação de serviço entre médicos e operadoras.

Uma nova assembleia já ficou agendada para o dia 14/07, onde a categoria vai avaliar o movimento, tento a possibilidade de ser prorrogada por mais uma vez a greve.
 
LEI DA CONTRATUALIZAÇÃO:  

 

O novo contrato é baseado na lei da contratualização de nº 13003/14 que regulamenta a obrigatoriedade da formalização de contrato entre as partes e deve ser assinado por todos os médicos que atendem a qualquer plano de saúde, seja como pessoa física ou jurídica.
 
As assinaturas dos contratos serão acompanhadas pelo SIMEPI e intermediadas pelo Ministério do Trabalho. O prazo para assinatura dos contratos era até o dia 31/03/2015.
 
Foi elaborada uma minuta de contrato por todos os Sindicatos dos Médicos do Brasil junto à Federação Nacional dos Médicos – FENAM, que regulamenta a prestação de serviços entre médicos e as operadoras dos planos de saúde e que deve ser usada como modelo.