O dia 16 de fevereiro de 2017 é um dia histórico para a classe médica do país, em especial a do Piauí. Aconteceu em Brasília (DF) a posse da nova diretoria da Confederação Nacional dos Médicos (CNM) composta por representantes de todos o país, incluindo o Piauí que tem como membro a Dra. Lucia Santos, diretora do Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI).

  A Confederação Nacional dos Médicos surgiu em novembro de 2016, na cidade de Natal (RN), em reunião com vários representantes de sindicatos médicos do país, onde irá representar os mais de 400 mil médicos brasileiros e será o topo da representação sindical da categoria. Por ser única e possuir por obrigação a unicidade prevista em lei, responderá nacionalmente pelos médicos brasileiros.   Sempre em busca de melhoria no trabalho, e consequentemente no bem-estar do profissional, o SIMEPI sente-se honrado em poder estar presente nesse marco para a classe. Representantes do SIMEPI estiveram presentes durante toda a discussão do surgimento da Confederação e agora ocupa cargo na nova diretoria, representado pela Dra. Lúcia Santos, Diretora do Sindicato, que esteve presente no evento de posse na cidade de Brasília (DF).     Dra. Lúcia Santos passa a assumir a Diretoria de Comunicação da CNM e frisa os benefícios que a criação legal, com a aprovação do Estatuto da Confederação Nacional dos Médicos, traz para a classe médica brasileira. “Esse dia nos coloca em uma situação de mais força política e legal para representarmos os médicos, podendo assim ter mais agilidade e efetividade nos assuntos relacionados à categoria, seja em esfera local, como municípios e estados, ou em esfera federal. Por exemplo, agora teremos mais agilidade em reuniões com o Ministro da Saúde, pois é fato que existe uma hierarquia para discutir com essas instituições, já que o Governo Federal só dá acesso às confederações.  Agora abrimos uma porta que nos trarão respostas mais rápidas e eficazes aos assuntos relacionados aos médicos brasileiros”, declara a Dra. Lúcia Santos.  

  A CNM vem para dar mais força à classe médica nos municípios e estados do Brasil, nos assuntos locais e nacionais, como exemplo as negociações com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), ou seja, possibilitando mais acesso a discussões junto ao Governo Federal.    Para o Dr. Samuel Rêgo, Presidente do SIMEPI, a criação da Confederação Nacional dos Médicos é um fato histórico e que fará grande diferença na luta sindical em âmbito nacional. “Agora ganharemos mais força e poder de negociação, com acesso direto ao Ministério do Trabalho e sem dúvida é um novo capítulo na história do sindicalismo médico brasileiro”, conclui.
Fotos: Imprensa FENAM