A Casa da Moeda, a mesma responsável pela fabricação do dinheiro brasileiro, está confeccionando as carteiras de identificação dos médicos, que passam a ter marca d’água para evitar falsificações. A mudança é determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM) e consiste em um novo instrumento para barrar o exercício ilegal da medicina.

 

SEGURANÇA

 

A cédula é parecida com a antiga, mas o papel é modificado. A assinatura é digitalizada. O médico assina num papel no CRM e o material segue à Casa da Moeda, para a confecção da cédula. A sigla CFM é visível, observando o documento inclinado e sob uma fonte de luz. Há tarjas verticais e horizontais. As armas da República e a palavra autêntico aparecem repetidas sobre o documento quando exposto à luz ultravioleta.

 

A nova carteira faz parte do recadastramento, que obedece à Resolução Nº 1827/2007 do Conselho Federal de Medicina. O recadastramento vai até 11 de maio de 2010.

 

CADASTRO

 

Está disponível no site www.portalmedico.org.br a ficha de recadastramento. Após concluir esse procedimento, o médico deve se dirigir ao Conselho Regional do Piauí, localizado na rua Goiás, 991. Sul. Bairro Ilhotas. De acordo com o presidente do CRM-PI, Wilton Mendes, não serão aceitas fotografias em que o portador utilize óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer item de vestuário ou acessório que cubra parte do rosto ou da cabeça.

 

Com a atualização do cadastro, o Conselho Regional de Medicina pretende cobrar dos diretores dos hospitais a responsabilidade em caso de contrato de profissional com documento falsificado. "Eles têm que consultar o cadastro na hora de admitir o trabalhador", lembra. O paciente também tem como conferir no site do CRM se o médico tem registro no conselho.