Em defesa da saúde das mulheres piauienses e do trabalho sério realizado pelos obstetras desse estado, o Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí e a Sociededa Piauiense de Ginecologia e Obstetricia apoiam e defendem a recente Portaria do Ministério da Saúde que propõe o não uso do termo “Violência Obstétrica “ nas comunicaçoes e políticas públicas no cuidado à mulher. O termo violência não pode e nem deve ser usado em procedimentos realizados na saúde, seja ela pública ou privada. O trabalho incessante da categoria médica em prol de melhorar os índices e estatísticas na saúde da gestante e do recém-nascido, seja através do aperfeiçoamento de técnicas, como na luta pela melhoria da estrutura e aparelhagem das maternidades, adequação e aperfeiçoamento do corpo clínico, é digno, e tem que ser respeitado. Reconhecemos o termo Parto Seguro e discutimos suas causas e efeitos. Precisamos racionalizar a briga ideológica no Brasil. Pedimos respeito ou pelo menos tratamento humanizado para quem estuda e dedica sua vida para uma profissão que cuida de um binômio(mãe e feto), que com frequência apresenta variáveis que trazem riscos de vida para mãe e bebê e diminuem a longevidade de quem os trata. Continuamos na missão que escolhemos como profissão, mas alertamos que à manipulação político-ideológica pode trazer danos irreversíveis para a sociedade. 

 

Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí - SIMEPI

Associação Piauiense de Ginecologia e Obstetrícia - SOPIGO