O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) ligou sinal de alerta ao receber a informação sobre o corte dos 40% de insalubridade dos profissionais da saúde, que estão atuando na linha de frente da COVID-19 em Teresina, noticiada nos veículos de comunicação da capital, nesta quinta-feira (21). A Fundação Municipal de Saúde (FMS) alega não haver verba federal para continuação.

Para Samuel Rêgo, presidente do SIMEPI, é preocupante essa situação. “Tendo em vista que o atual prefeito havia feito o compromisso de que a saúde seria uma prioridade em sua gestão, este tipo de atitude demonstra o contrário. Estamos preocupados com a categoria médica e, certamente, todos os outros profissionais de saúde trabalhando na linha de frente dessa pandemia”, comenta.

Sobre os crescentes números de casos, Samuel Rêgo alerta. “Precisamos lembrar que a pandemia não acabou e os boletins vêm apresentando números grandes de infectados, mortes diariamente e não podemos esquecer dos vários profissionais da saúde que perderam sua vida nessa batalha. Dr. Gilberto Albuquerque, presidente da FMS, tenha mais sensibilidade em relação a esses profissionais e toda essa situação. Esperamos que você possa rever essa decisão da melhor forma para todos”, conclui. 

 

Créditos da Foto: Kiodo / Reuters