O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi) participou de audiência pública promovida pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) para discutir a PPP da Saúde proposta pela Superintendência de Parcerias e Concessões (SUPARC), do Governo do Estado do Piauí. 
O Simepi se posicionou contrário à proposta de entregar a gestão da Saúde no Piauí a uma PPP. Em seu discurso, o assessor Jurídico do Simepi, Pablo Forlan Nogueira, explicou que a prestação de serviços de telemedicina é regulamentada, somente, enquanto durar a pandemia do novo coronavírus. E que sua aplicação, para além desse período, ainda precisa ser regulamentada. Para a diretora do Simepi, Dra. Lucia Santos, a implantação da PPP não vai trazer melhoria no acesso à saúde e, ainda, contribui para a precarização dos contratos com os profissionais de saúde, que não serão mais contratados por meio de concurso público.
Direto da Bahia, o presidente do Sindicato dos Médicos, Francisco Jorge, falou sobre a experiência desastrosa desse tipo de contrato na saúde naquele Estado, que resultou em desvios, escândalos e sofrimento para profissionais e usuários da Saúde.