“A greve é inevitável diante da resposta dos gestores à nossa proposta”, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos, Leonardo Eulálio, durante a Assembleia Geral realizada na noite de ontem (13) pela categoria. Os profissionais reclamam que os gestores retrocederam em uma etapa crucial da negociação.   De acordo com o diretor do SIMEPI, Fábio Furtado, a Prefeitura de Teresina manteve os mesmos 10% de reajuste semestral, apenas garantindo a incorporação da produtividade na aposentadoria com a condição de que seja descontado dos médicos o IPMT. O Estado ofereceu apenas a implantação da 1ª das quatro etapas propostas pela entidade.   “Ficamos frustrados com a resposta dos gestores, que menosprezaram a categoria. Após a primeira proposta do Estado e do Município, reavaliamos as tabelas de reajuste e reduzimos nossa reivindicação, abrimos mão da proposta inicial na esperança de chegar a um acordo logo, mas infelizmente não levaram isso em consideração”, lamenta a vice-presidente do SIMEPI, Lúcia Santos.   A greve, com início previsto para a próxima segunda-feira (18), deve atingir todas as unidades da rede pública de saúde de Teresina e do interior do estado. As urgências e emergências funcionarão com apenas 30% dos servidores médicos. Na manhã de hoje, o SIMEPI comunicou o Conselho Regional de Medicina, a Prefeitura de Teresina e o Governo do Estado para cumprir o prazo legal de 72 horas antes da paralisação.