A presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí, Lúcia Santos, e o presidente da Associação Piauiense de Medicina e vice presidente do Conselho Regional de Medicina, Felipe Pádua, reuniram-se, na última quarta, 11, com os presidentes dos centros acadêmicos de medicina das Universidades Federal e Estadual do Piauí, Onias Filho e Adriana Trinidad, para discutir medidas para conter a MP 520 e a abertura de novos cursos de medicina no Estado.

  Os estudantes alegam que um novo curso de medicina causaria ainda mais transtornos nos hospitais públicos, tendo em vista o excesso de alunos que necessitam dos hospitais para suas aulas práticas.   No que se refere à Medida Provisória 520, que cria a empresa EBSERH para gerir os Hospitais Universitários, os futuros médicos se posicionaram contra a medida e solicitaram às entidades uma orientação no sentido de reverter a situação.   Dra Lúcia Santos aconselhou que os estudantes promovessem um debate com os parlamentares da bancada piauiense para que os alunos dos cursos de medicina possam mostrar sua insatisfação e cobrar uma atitude daqueles que foram eleitos para representar a população.  “Envie emails para cada um deles. Promovam um debate. Se façam ouvir. Quando ninguém faz barulho, os parlamentares acham que está tudo bem. Então mostrem o que vocês querem e os convençam a mudar de opinião.”, sugeriu a presidente.   As entidades médicas se mostraram mais uma vez de portas abertas para receber aqueles que se interessam por questões relevantes para a classe e se prontificaram a ajudar no que for preciso.