Nesta terça-feira (24) foi a vez do Sindicato dos Médicos discutir pontualmente o reajuste repassado aos médicos pelo plano de saúde HAPVIDA, já que a categoria está exigindo de todas as operadoras a equiparação com a tabela da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos).

 


O Presidente da Associação Piauiense de Medicina, Felipe Pádua, foi quem apresentou a reivindicação à diretora administrativa da HAPVIDA, Rosângela Ribeiro, que ficou de encaminhar a proposta para a matriz do plano de saúde, localizada em Fortaleza. Segundo a diretora, em no máximo 30 dias será possível dar uma resposta definitiva à entidade.

 


Na manhã da última segunda-feira (23) também aconteceu uma reunião com o com o Dr. José Cerqueira Dantas, Diretor Presidente do Medplan sobre o reajuste. O presidente do SIMEPI, Dr. Leonardo Eulálio, diz que a entidade está propondo a suspensão do atendimento aos planos de saúde que não aceitarem a equiparação à CBHPM em respeito à categoria. 

 


O presidente da ASPIMED, Felipe Pádua, lembrou que no próximo dia 10 de julho, os médicos deixarão de atender pacientes pelos planos Cassi (Banco do Brasil), Correios e Capsaúde.

 


“Nós atenderemos os pacientes desses planos por meio de consultas particulares e será cobrado o valor corresponde à CBHPM e emitiremos uma nota fiscal que comprovará ao paciente o pagamento pela consulta”, explica Felipe Pádua ao alertar a diretora administrativa do plano HAPVIDA que, de posse dessas notas fiscais, o paciente poderá cobrar o valor pago pelas consultas e demais procedimentos aos planos de saúde.