A presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí, Lúcia Santos, e o tesoureiro, Renato Leal se reuniram na manhã desta segunda-feira (10/03) com o conselheiro do Tribunal de Contas do Piauí, Joaquim Kennedy Barros. 

Durante o encontro, foi apresentado ao conselheiro um estudo comparativo entre o gerenciamento da administração direta e das organizações sociais da saúde em hospitais, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O estudo mostra a ineficiência e os prejuízos causados pela terceirização e privatização dos hospitais públicos. 

A preocupação do SIMEPI é que o mesmo possa acontecer no Piauí, como exemplo já existente no Hospital Universitário, inaugurado há mais de um ano, que é gerenciado pela empresa privada EBSERH e não funciona de forma plena, deixando de atender a alta complexidade. 

"Nós estamos muito preocupados; 92% da população do Piauí precisa da saúde pública e temos a comprovação de que esse tipo de administração não funciona", pontuou Lúcia Santos.  

Diante do apresentado ao conselheiro, o SIMEPI solicitou ao TCE-PI informações sobre  a instalação de uma policlínica no município de Picos. 

"O TCE-PI é quem possui todos esses dados e documentos e estamos disponíveis para ajudar", finalizou Kennedy Barros.