O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí, entregou na manhã desta quinta-feira (03/04) dois relatórios a promotora de justiça, Cláudia Seabra que relatam a situação em que os médicos que trabalham no HUT são obrigados a vivenciar diariamente como inadequação na recepção dos pacientes, não existência de sala de trauma, falta de equipamentos, insumos e EPIs, estrutura física abandonada, exames complementares de difícil acesso, falta de vagas nas UTIs, médicos da urgência desviados de suas funções e falta de transferências, entre outros.

 

O segundo documento aponta precarização  como resultado da parceria entre o poder público e as OSCIPS, que serve como importante vetor de desenvolvimento econômico e social do país e da implantação de programas, projetos e de políticas focadas no interesse público.

 

Estudos realizados por alguns Tribunais de Contas pelo país, mostram que a manutenção dos serviços sociais quando gerenciados por fundações e associações são mais onerosas que quando geridos pelo próprio Estado, e inclusive em varias decisões fora ordenado a devolução dos recursos, em razão da má administração dos mesmos pelas OSCIPS. 

 

A preocupação do SIMEPI é que essas parcerias (público/privado) sejam implantadas no Piauí, como já acontece com o Hospital Universitário que é gerenciador pela empresa EBSERH, mas que na prática não funciona plenamente.  Diante das situações apresentadas nos documentos, o SIMEPI solicitou que sejam tomadas providências sobre os fatos citados.